quarta-feira, 31 de maio de 2017

Escasso tempo

O tempo… Escasso e contado segundo a segundo. Muitos falam em prisão e falta de liberdade. Porém acredito que nossa maior cela, seja o tempo. Não temos como fugir, não temos como impedir que ele passe e quando vemos já é hora de partir. Ultimamente, cada nova hora um novo compromisso e, talvez, por isso ele se esvaia tão facilmente de nossas mãos. Porém quando estamos no campo, sem nenhum encontro ou atividade, apenas com a missão de ficar na varanda vendo-o passar é que essa velocidade diminui. Machado de Assis em um de seus textos dizia mais ou menos assim: “O maior monstro é o relógio de parede, só o de minha casa já devorou duas gerações de minha família”. Inevitável… Agora a grande pergunta é: O que fazemos com esse tempo? Muitos ficam invejando os mais ricos ou então desejando mulheres ou homens perfeitos dignos comercial e se perdem. Vivem na imaginação ou na espera de alguém perfeito. Outros vivem a procura de dinheiro, aplicando golpes e passando por cima de quem estiver em sua frente. Não enxergando pessoas, mas sim cifras ambulantes. Bajulando os ricos e renegando quem não o seja. Muitos gastam sua única vida perdido em drogas e festas sem parar. Quando acordam …. Já é tarde demais. É por isso que devemos procurar aproveitar o cantil inútil das horas que enchemos a cada dia. Viajar, fazer novos amigos e buscar sempre auxiliar ao próximo. Afinal, a cada dia vivido descontamos um no relógio da vida. Os segundos estão passando, o ponteiro não para… É hora de construirmos nossa estrada. “Não pare na pista é muito cedo pra você se acostumar/ Meu bem não desista, se você para o carro pode te pegar”, cantava Raul Seixas. Não podemos parar…. Vamos viver cada segundo, até porque não sabemos quando o relógio irá parar.

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