terça-feira, 23 de maio de 2017

O orgulho de ser brasileiro


“ Minha terra tem palmeiras,onde canta o sabiá. As aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá…”. O trecho do poema Canção do Exílio de Gonçalves Dias é uma ode à saudade que permeia os dias daqueles que foram “exilados” do Brasil. Milhares que tentam a vida em outros países. Com a certeza, porém, em seus corações de que não há no mundo lugar melhor que sua casa. O orgulho de ser brasileiro. Algo que precisa ser resgatado. Apesar de toda a corrupção e da falta de infraestrutura e segurança. Apesar de muitas vezes vivermos no caos. Ser brasileiro é muito mais que isso.É samba, feijoada e bola no pé. Alegria, bom humor e força. Força para nunca desistir. Isso é o que define o nosso povo. Perfeito? Longe disso. Mas é quando se está fora do país que se percebe o quanto se ama ou não a sua casa. Colocar aquele samba para bater a nostalgia, ou então um sertanejo, um axé e assim vai. Os ritmos que embalam a nossa sociedade. Aposto, que se vivêssemos como no primeiro mundo, ninguém abandonaria o Brasil. Ninguém seria forçado a ir ao “exílio” para tentar uma vida melhor. Ao menos uma vida onde se tenha dignidade e que todos os seus bens não sejam divididos em parcelas. Temos muitos problemas: corrupção, sucateamento da saúde e educação, falta de infraestrutura e assim vai. Porém no fim do dia, quando o sol desce o horizonte e aquela bela paisagem se forma você entende o porque de amar tanto esse país. Não podemos pensar que nossas mazelas nos definem. Não podemos deixar que isso aconteça. Somos muito mais que isso. O Brasil é maior que todos nós. Não podemos deixar morrer a chama verde e amarela dentro dos nossos corações. Nem tampouco ter orgulho de nosso país apenas quando a Seleção entra em campo. Tudo o que estamos passando é a nossa adolescência. Esse período da vida em que estamos em constantes crises. E dessa forma vamos nos encontrando e desenhando nosso futuro. É preciso desse caos para que a mudança ocorra. O que me preocupa,porém, não é o latido das ruas, mas o silêncio dos honestos. Temos que ser mais participativos. Quantas audiências públicas jazem vazias nesse momento? Quantas sessões plenários sem ninguém para acompanhar? Esse silêncio que preocupa. Não podemos pensar, porém, que isso é o que nos define. Que ser malandro é igual a ser brasileiro. O orgulho de sermos desta terra abençoada não pode morrer. Tenham certeza que todos aqueles que saíram das nossas fronteiras, vivem em nostalgia. Ouvindo samba, sertanejo, vaneirão, axé… Qualquer música que os traga de volta ao seu cantinho. Tenhamos orgulho de sermos brasileiros e que não desistamos do nosso país. Afinal, amanhã vai ser outro dia. Viva ao Brasil!

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