sexta-feira, 7 de abril de 2017

Crônicas de um intercambista: A briga com o Alemão!

Estávamos em Berlin e queríamos conhecer o campo de concentração Sachsenhausen que ficava próximo a cidade. Era hora de pegarmos o trem e, assim, começava a nossa saga. Simplesmente porque se você está na Alemanha não tem escapatória simplesmente a língua é um pouco complicada. Primeira dica é sempre utilizar o Google Maps, porque você coloca o destino e ele mostra os trens/ônibus e afins para que você chegue lá. Porque mapas em alemão!? É tipo como se todas as ruas fossem a mesma. Foi assim que começamos a pegar os trens…. Até que em uma das estações havia uma placa com linhas de trem escritas em alemão. Ora o que significa isso? Já não bastava em uma das vezes termos pego um trem em uma estação e na seguinte o motorista falar em alemão, o que não mudaria muita coisa se fosse em qualquer outra língua porque simplesmente é impossível decifrar o que falam. Até que o trem voltou para a estação onde estávamos. E agora? Pegamos o trem mesmo assim. E quando você entra em um desses a primeira coisa é… dormir. Chegamos na estação seguinte e não tinha mais trens. Nós tínhamos que chegar a mais uma estação. E novamente a placa estava lá. E você pensa… “Quem consegue falar essa língua? É só consoantes e consoantes…” Lembrei de quando chegamos em Vienna e olhei o mapa. Não entendia nada. Vale ressaltar que tínhamos passado por Porto, Barcelona e Roma, até então línguas familiares para nós. Nossa sorte que uma família de brasileiros estava no trem e comentaram ao ver a placa que os trilhos estavam em reparo e que teríamos que pegar um ônibus. Porém o tempo que ficamos observando aquela placa sem esperança havia-nos feito perder uma linha e tivemos que esperar. Depois dessa briga com a língua alemã, conseguimos chegar no campo de concentração… Mas essa parte fica para outra crônica. Já que tem muita história.

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