“Onde está o amor?”, questionou-me uma amiga. Fiquei muitos segundos em silêncio e, confesso, não consegui responder. É difícil saber onde podemos encontrá-lo. Eu o encontrei em um par de olhos castanhos, em uma voz doce e “braba”. Porém minha amiga, contava como acabara seu décimo encontro. Ela estava realmente apaixonada, mas seu “ex” nem tanto. Quando ela o questionou sobre o futuro da relação, ela acabou. Realmente parece que, atualmente, as pessoas têm medo de relacionamentos. Alguns encontram o verdadeiro amor, outros namoram por conveniência e muitos – mais do que eu imaginava – “pensam” viver em um sonho pulando de cama em cama, sem sentir o que é o amor. Homens e mulheres que despejam o seu vazio em copos cheios de cerveja, whyski ou algo mais forte. É engraçado saber o quanto essas pessoas realmente acreditam que podem viver sem amar alguém. Ou então, descontam suas frustrações em uma imagem de solteiros “felizes”. A verdade é que, apesar dos amigos, existe muita solidão em uma vida a sós. Principalmente no apagar das luzes, quando está apenas você. Ou, então, quando se olha no espelho, após mais uma farra, e no reflexo aparece apenas um ser. Solitário. Eu simplesmente nunca entendi porque muitos homens contam, como se fossem troféus, o número de mulheres que “já pegaram”. Confesso que, nunca entendi, também, porque muitas mulheres vivem correndo atrás do “gatinho” da faculdade, ou do Ensino Médio. Como se ganhassem um troféu, para cada “gato”, que ficassem. O fato é que esses homens, contam as mulheres para se “mostrarem” para seus amigos. E as mulheres, correm atrás “daquele gatinho” para contarem vantagem de suas amigas. Porém no fundo, o que todos procuram é apenas um coração para amar. Um corpo para abraçar. Uma alma para compartilhar a vida. Até hoje, só não consigo entender como algumas mulheres ou homens insistem em “correr” atrás daqueles que os machucaram. Um “amor” fora de controle. Não entendo como mulheres aceitam viver em infernos. E, alguns homens, também. O amor deveria ser fonte de liberdade e não de possessão. Mas não mudemos o assunto. Solteirões inveterados ou solteironas insistem em passar uma imagem de que são “livres”, dentro de sua cela, e “felizes, dentro da sua solidão. No fundo todos querem viver um grande amor. E se não percebem isso agora, um dia entenderão. Espero que não seja tarde de mais. Espero que os amores da vida, não tenham passado, ainda. “Onde está o amor?”. Dentro de cada coração, esperando ser liberto e colorir o “filme” preto e branco de nossas vidas.
sexta-feira, 15 de março de 2013
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