sexta-feira, 17 de maio de 2013

Ser campeão!


A bola vai rolar, mas antes disso uma cidade se inflama. Olhos atentos a todos os movimentos dos gladiadores de amarelo, branco e preto. Uma cidade em movimento, que se desloca, a partir de hoje, a um só rumo: o titulo! Antes mesmo de os soldados entrarem na batalha, a nação tricolor já se prepara, compra a carne no mercado ou arruma a mala para a viagem, todos unidos pelo sentimento de ansiedade. Em um ônibus, em particular, encontram-se a caminho da ultima batalha, os guerreiros que defenderão a nação, na guerra contra o inimigo. Nos pés de cada um, porém, muito mais que meias e chuteiras, a esperança de cada cidadão desta nação se faz presente. Alguns podem, com todo o ceticismo, pensarem que isso não ajuda em nada... “É só política do pão e circo”.  Porém, tenho certeza, nunca viveram a emoção de levantar uma taça. Mas respeitemos as opiniões. Porém tenham certeza que, em Chapecó, estará em jogo muito mais que o titulo: estará em jogo a felicidade de uma nação. Serão 190 mil pessoas influenciadas por noventa minutos de uma guerra! Já que a alegria contagiará toda a cidade e na segunda-feira todos voltarão aos seus postos, na batalha do dia a dia, com uma motivação sem igual para aquecer nossa economia.  Uma cidade em chamas e ansiosa. Esperando que um grito, que há muito está preso, seja libertado sem pudor pelas ruas. Por um dia, ao menos, todas as dores e mazelas da vida cotidiana serão esquecidas. Todo o rancor, ódio e inveja, que fazem parte da vida humana, serão digladiados pela alegria! Porém, para que isso aconteça tudo dependerá do comandante e de seus comandados. Serão os noventa minutos mais longos da vida de todos os cidadãos desta nação tricolor. Cada segundo será como um dia, cada minuto, um ano. E até que seja ouvido o apito final, e o grito possa ser solto... Muitos corações quase enfartarão. Muito mais que uma final, muito mais que um jogo, é uma batalha onde se depositará a esperança, a felicidade de toda a República Federativa Tricolor, que acredita e espera soltar o grito que a muito não ecoa pelos bairros e vilas de Criciúma: “É campeão”. 

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