Uma senhora de 78 anos foi flagrada, pela reportagem de um jornal da região, realizando aborto através de uma injeção. Ela já havia sido presa em 2010 pela mesma prática. O preço era R$300 reais. Enquanto outra senhora vendia um medicamento proibido no Brasil, justamente porque é abortivo. Esses casos suscitam o debate sobre um tema que, ainda, causa assombramento no brasileiro: a legalização do aborto. Os favoráveis usam como base de seus argumentos uma gravidez fruto de estupro ou então a liberdade de escolha da mulher. Os contrários acreditam que um feto é uma vida humana e o aborto uma forma de homicídio. É fato, que com um Sistema Único de Saúde falido, legalizar o aborto só iria piorar a situação do Estado neste quesito. Pois uma nova máquina teria que ser colocada a disposição da população. Além disso, legalizar este ato seria criar um novo nicho mercadológico da medicina, tendo em vista que aqui tudo se comercializa. Será que não veríamos comercias do tipo: “Para gravidez indesejada, a solução é um aborto na Cliníca Almada”? Como a plástica (criada para refazer partes do corpo após acidentes), a essência da legalização do aborto (os casos de estupro) seria esquecida e qualquer mulher em qualquer situação usufruiria de tal direito. Mas se existe essa opção de maneira ilegal, onde a mulher corre mais riscos, porque não legalizar? Boa pergunta, mas se, assim fosse, teríamos que legalizar todos os tipos de drogas. Pois são vendidas ilicitamente e matam muita gente. Essa não é a solução. O Estado não pode ser conivente com tais práticas, transformando o que não é moral em legal. E quem poderia garantir que, mesmo em clínicas, o aborto não seria um grande risco a saúde da mulher? Afinal ela não está removendo uma verruga, mas uma vida que nascerá dentro dela. Seria seguro mesmo? Enquanto vemos crianças morrerem com injeções erradas, mulheres sofrerem, também, com esse erro médico? Legalizar o aborto é legalizar o homicídio. Quantos figurões não se sentiriam aliviados, já que, se engravidassem as amantes, teriam o que fazer? Teve tempo para fazer, tem que se responsabilizar. Aliás, quem disse que uma criança é um erro? Aposto que muitas mulheres que já realizaram o procedimento ilegal se arrependem de o terem feito, já que não terão o que comemorar no domingo, Dia das Mães. Uma vida vale mais que tudo. O pai da medicina, Hipócrates, já colocava nos juramentos que obrigava seus discípulos a fazerem, na Grécia Antiga, que era proibido realizar o aborto ou ensinar tal técnica para outros. O que se repete, ainda hoje, nos juramentos dos cursos de medicina. Uma vida vale mais que mil erros, mais que qualquer dinheiro, mais que tudo! Afinal qual seria nosso papel aqui? Se não reproduzir? O problema é que, hoje em dia, tudo tem que ser programado. Até a coisa mais pura e bela na vida humana: o nascimento de uma criança. Quando alguém os questionarem, respondam: “Legalização? Eu aborto essa ideia”.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
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