terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Esse tal de passado...

A manhã estava quente. Acordei com o corpo todo molhado de suor, mas a beleza do céu mostrava que tudo ia melhorar. Comi algo, não me lembro o que, me vesti e fui dar aquela caminhada na praia.  Descobri, então, a magia do verão, ou melhor, de um biquíni fio dental. Coisas de homem sabem mulheres? Não vejo nada de vulgar em um biquíni pequeno, que nos deixa na duvida se existe ou não algum tecido no corpo. Porém isso deixa qualquer marmanjo louco! Enquanto algumas meninas passavam, e alguns rapazes tinham torcicolo, por incrível que pareça, me concentrei no movimento do mar. Sabe aquela coisa monótona de uma onda ir e vir e assim para sempre, então, fiquei ali vagueando dentro do meu universo.  Percebi que o passado é como aquela onda vai e retorna no momento certo... Para acabar com a nossa vida é claro!

É a ex-namorada aparecendo do nada, justamente quando você já tinha esquecido. Gente voltando do além pra te cobrar algo do qual você já nem lembra. A sua mãe contando aquele episódio, que você passou mais fiasco na vida, para as amigas dela e por aí vai... Essa é uma das coisas que não entendo. Porque aquela ferida, que você esqueceu aberta, sempre volta a doer? Porque o passado sempre aparece no momento errado na hora errada e vira a nossa vida de ponta cabeça? Estranho esse marginal destruidor de lares chamado Passado.

Droga... Acabei de molhar o pé, que água gelada. O sol ta me torrando e minha idéias também. Ah, vá lá, talvez o passado não seja este monstro. Talvez a culpa seja nossa de deixar assuntos e sentimentos pendentes para o dia de amanhã ao invés de encerrarmos tudo hoje. E esse tal de destino aí, dia ou outro, nos coloca frente a frente com o problema. Droga! Bem que podia ser diferente... Destino cruel!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Então é natal....

É tempo de natal e o mais natural seria escrever uma crônica sobre tal data. Porém não irei contar nenhum fato da história, nem direi que esta é uma festa pagã colocada em nosso calendário, para agradar os pagãos em Roma na época da instituição do catolicismo como religião oficial do império, nem tampouco contarei a história do nascimento de Jesus, ou falarei que o verdadeiro natal esta esquecido. Meus caros amigos, apenas lhes desejarei um Feliz Natal!

Simples assim! Tenho certeza de que todos já leram várias crônicas de natal, todas com o mesmo pano de fundo ou crítica. Não... Não acredito que o espírito natalino tenha morrido como alguns dizem, nem tampouco que o mundo esta perdido. Creio, meus amigos, que as lentes com as quais enxergamos, percebem apenas o lado errado, o lado negro. Temos muitas coisas ruins, mas temos, também, que perceber o sorriso de uma criança ao receber um presente, ou, simplesmente, ao ver Papai Noel.

Está na hora de cantarmos a beleza do nosso hospício! Vamos trocar as lentes e continuar a viver em 2010. Ao invés de ficarmos reclamando, acordaremos e veremos a beleza do céu, a beleza de estarmos vivos, quando muitos não o podem. A beleza de cantarmos, enquanto muitos não têm voz. De chorarmos, enquanto muitos não sentem. Esta é a mensagem que quero deixar neste Natal! Devemos agradecer a beleza de fazermos parte desta loucura que se chama vida! Então, Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Janice

Estava em uma roda de amigos, como sempre, em algum bar. Ao nosso lado uma mulher e um cara conversavam, não sei bem se era uma conversa, pois, pelo que percebi, só ela falava. Ouvi-o chamar de Janice. Ela era morena tinha olhos castanhos e um rosto para dentro, não sei se o caro leitor irá entender, mas ela tinha o rosto para dentro. 

- Jorge... Você não sabe o que aconteceu....

- Fala Janice.

- Meu patrão chegou pra mim e disse: “Para de fazer essa unha e vai trabalhar se não te demito”. Aquele arrogante. – pausa de uns dois minutos.

-Janice, o que você acha de comprarmos uma casa?

- Jorge, aquele cara não presta sabia? Dizem que ele tem duas amantes. Porque fui trabalhar naquela espelunca? – nova pausa.

- Janice, o que você acha de compra....

- Ainda vem reclamar de mim! Cara de pau sem vergonha desgraçado. - silêncio.

- Janice... – disse quase perdendo a paciência- o que você acha de ....

- Eu ainda pego aquele cara. Uix! Onde já se viu me mandar trabalhar.... Aquele gordo nojento! – Ele deu um soco na mesa e ela nada percebeu envolvida em seu raciocínio, fitava apenas o vazio.

- Pela ultima vez vou tentar... Janice!

- Que foi?

- O que você acha de comprarmos uma casa!?

- Nossa, Jorge, porque você está falando nesse tom comigo?

- Janice...

- Eu que levo bronca do meu patrão e tu que fica brabo desse jeito? Você está pensando o que? Tentando descontar seu dia ruim em mim. – Ele a fitou e ficou em silêncio. Desistiu. – Meu deus Jorge, que falta de consideração comigo! Eu que sempre te escuto...

- Janice. – tentou pela ultima vez.

- Ta loco... Há dois anos que venho com este relacionamento. Acho que só porque sou mais bem sucedida que você.... Você fica falando comigo dessa maneira grosseira! Ta loco! Você está pensando o que? Que pode falar dessa maneira comigo? Eu sou uma dama!  Ouviu Jorge, Uma DAMA! Jorge? Cadê você? Jorge!!!!!!! Não me abandone falando sozinha! Cadê você seu crápula!

Jorge olhou pra mim, já meio longe do bar, sorriu e gritou: “Aleluia”. Acho que estava comemorando sua liberdade. Janice ficou mais uns minutos perdida em devaneios e tentando entender, às lágrimas, o que tinha ocorrido. Estava tão absorta no que falava que nem percebera seu amado levantar-se correndo e sair. Pelo o que meus amigos falaram, já não era o primeiro cara que a abandonava. Ela fitou nossa mesa, mais precisamente, me fitou com aquela cara de derrota e deu uma piscadinha. Olhei para meus colegas, eles me olharam: “ Vai lá ela é gata cara, ta te dando bola!” Decidi, então, agir. Chamei o garçom e com toda a coragem do mundo disparei: “Traz a conta!”.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A comunicação

O que move o mundo, meus amigos leitores? A inteligência? A força? O trabalho? Não, a comunicação, meus caros! Sim, o que move o mundo é a comunicação. Não se surpreenda.... Sem comunicação como expressaríamos nossas idéias? Como iríamos socializar nosso pensamento? Existem dois tipos de comunicação a verbal e a não-verbal. Na verbal temos a palavra escrita, esta crônica, e a falada. Já a não verbal é basicamente corpórea. Sim! O corpo fala. Expressamo-nos através de nossos olhares, de nossos braços, entre outros. Muitos são os estudos em cima destas linguagens, mas faço todo esse devaneio para chegar à linguagem verbal.


Cada letra que escrevemos representa um som. Os grunhidos, dos tempos das cavernas, transformaram-se em A, B, C, D.... E é claro que a união desses sons formou as sílabas e, posteriormente, as palavras. E assim temos o dom de externar nosso alterego. Por isso, o que move o mundo é a comunicação! Evoluímos devido à linguagem. Sem ela, seríamos seres isolados. E como diz Raul Seixas em uma de suas músicas: “ Um sonho que se sonho só é só um sonho que se sonha só. Um sonho que se sonha junto é realidade”. A socialização, através das linguagens, é primordial a todos de nossa raça. Então se alguém perguntar a vocês, amigos leitores, o que move o mundo? Fitem esta pessoa nos olhos e digam com toda a certeza: A comunicação!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Comer

Comer. Um dos verbos mais fortes dentro do vocabulário masculino. Comemos diversos tipos de coisas. Sem este verbo, senhoras e senhores, um homem não é feliz. Às vezes penso qual seria o objetivo de vida de alguns amigos meus se, por ventura, este verbo sumisse da nossa língua. Não sei, talvez ficassem a míngua. Procurando algo para dar valor ao seu viver ou, então, despejariam toda a sua vida em um copo de Uísque. Como disse algum grande poeta: “O homem só tem três amigos: o uísque importado, o nacional e o falsificado”. Porém isso seria em vão. Porque o homem vive mesmo para comer. Cinco letras, que resumem a vida masculina. Todos os heterossexuais deste mundo, acordam, trabalham, estudam, freqüentam baladas, vivem em função desta palavra. Por isso digo, que alem das grandes indústrias de alimentos, as mulheres nos dominam. Deixemos o orgulho de lado. Como este humilde fingidor deixou ao começar sua crônica fazendo a analogia de um verbo, empregando-o em um sentido vulgar. As mulheres mandam e ponto. Vamos lá! Não mintam. Você que está lendo isso agora já está pensando, de alguma forma, em algum rabo de saía. Não, não tire dessa página e coloque em algum ensaio sensual. Espere. Devo lhes dizer que não se preocupem em dizer a verdade. Elas possuem algo de que necessitamos mais que alimento. Possuem o ouro em seus corpos, em suas peles macias. Nem comecei a falar das caras e bocas que fazem. Elas dominam. Fazemos tudo por elas. Senhoras tenham consciência de seu poder. Afinal nós apenas queremos.....                             amá-las.

sábado, 12 de dezembro de 2009

A vendedora

Estava observando algumas bermudas em uma das infinitas lojas do nosso grande centro urbano. De repente uma mulher loira, com lindos olhos azuis, entrou com aquele ar decido, chegou até a vendedora e disse:

- Quero uma calça de lycra branca. - a vendedora olhou para a prateleira e virou novamente para a loira, por sua face, chamava-se Joana.

- Não temos moça, mas temos de todas as outras cores.

- Me deixa dar uma olhadinha. – Respondeu Joana com firmeza.

 A vendedora começou, então, sua luta. Queria ganhar alguma comissão, ou então, cumprir sua meta do mês. Puxou a primeira calça, mas joana pediu para que ela mostrasse outra. Puxou a segunda, a terceira, a quarta... Uns dez minutos depois, um monte, que mais lembrava o monte everest, fez-se em cima do balcão. A vendedora continuava falando:

- Essa azul combina muito com você, você deveria levá-la.

- Deixe-me ver outra.

- Bom você já viu todas as calças que temos no seu tamanho. –Joana começou a olhar calça por calça novamente.

- Bom, temos diversos modelos. A senhora gostaria de provar alguma dessas ?

- Não obrigada.

- Aproveita heim!? Essa aqui, preta, ta na promoção....

- Não tem, mesmo, branca?

- Não!

- Ah! Então não quero nada. Tchau!

A vendedora, pelas costas de Joana, quase avançou em seus cabelos. Olhou para aquele monte de calça, lembrou que o fim do mês se aproximava e as contas já estavam começando a chegar, e engoliu o ódio. Começou, então, a arrumar, calça por calça. Porém não conseguia esconder, por mais que engolisse, o que estava sentindo, confesso que com um pouco de razão. Fazer o que né!? Cliente sempre tem a preferência.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Morte e Vida

Outro dia, a caminho de algum lugar que já não lembro, passei pela capela mortuária de meu bairro, o Rio Maina. E ali, ao lado do cemitério, pessoas aglomeravam-se para presenciar o último momento de uma pobre alma. Os carros ocupavam a maior parte da pista e a morte fazia com que as lágrima criassem um rio de arrependimentos dentro de cada ser. De súbito, eu que odeio velórios, lembrei-me de uma das minhas primeiras grandes perdas e voltei aquele dia de janeiro. Eu e meus primos tínhamos chego umas seis horas da manhã da noitada. Estávamos dormindo e fomos acordados para irmos a um almoço.

Chegando lá, almoçamos e depois de um tempo alguém do hospital, onde meu tio estava internado, ligou dizendo que ele estava passando mal. Todos os seus irmãos correram ao seu encontro e rodeado de irmãos ele deu seu ultimo suspiro. As lágrimas, presença inevitável na dor, fizeram-se presentes mais uma vez. Nós choramos por egoísmo, pois queremos ter aquela pessoa pra sempre e não suportamos não mais vê-la, mas isso é tema para outra crônica... Descobri, em meio aquele caos de consciência, que a morte é que dá tempero a vida. Se vivêssemos, como querem as religiões, eternamente, o tédio se tornaria nosso único irmão e os momentos não seriam mais aproveitados. Afinal, amanhã poderíamos ver nossos amigos novamente.

Nossa consciência do fim é que nos move. Precisamos da morte, pois sem ela não teríamos gosto pela vida. Saber que tudo vai acabar faz com que vivamos e procuremos à vida! ... Sem a morte, porém, talvez tudo se tornasse igual e monótono.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O ultimo romântico?

Hoje, com esta chuva, o dia parece passar lentamente e as lembranças do que se foi perdem-se na escuridão do meu quarto. Teu rosto, lívido e branco, surge na parede e rabisca, ao lado do meu rádio, frases de amor. Meu coração, como criança apaixonada, pensa em escrever besteiras. Escrever, aquelas coisas ridículas de um romântico que já não existe em nosso mundo.

Sinto vontade de te comparar as rosas, de cantar tua beleza e sentir o teu olhar sob mim. Porém creio que você não entenderá, ou achará ridículo. E na próxima noite, com aquele mesmo cara, você irá fingir ser feliz. Fingir, sim! Pois ele não se importa com você. Apenas quer te usar. Talvez, seja isso o que você quer. Não sei.... Já te falei sobre meu amor. Mandei-te meus poemas... E ,no fim, você nem os leu.

Talvez esse negócio de romantismo esteja mesmo morrendo devagar, como um soldado ferido na guerra: sangrando e perdendo a vida lentamente. Enquanto o hedonismo – prazer pelo prazer – cresce e move a máquina consumista. Na escuridão do meu quarto, sinto meu coração se apertar. Será que sou o último romântico? Creio que não. Apenas, sou mais um ridículo, tentando demonstrar meu lado mais afetivo.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O violeiro

O homem chega à praça, arruma o banco, tira seu violão da capa. Poucas pessoas percebem o seu movimento, mas, para o homem, pouco importa. A felicidade é ainda poder tocar a madeira sagrada. Ele fita-me por uns segundos e com seus dedos de Davi toca o primeiro acorde - tríade de notas dos deuses - e uma voz doce invade meus ouvidos.

A vida bem que poderia se encerrar nessa cena. O violeiro, as aves, o céu azul... Porém não posso ficar por muito tempo. Meu celular toca, vejo que meu chefe está ligando e não atendo. Nada pode estragar esses meros segundos de prazer. O homem com dedos de Davi, continua sua empreitada para chamar atenção. Quer ganhar seu trocado, mas, muito mais, encantar e divertir os transeuntes. Lá, depois Mi, e assim a música vai desenhando ao seu redor um círculo de pessoas ocupadas e estressadas.

Novamente, meu celular toca, realmente não posso mais ficar. Olho meu amigo pela ultima vez. Chego perto dele e deixo uns trocados. Ele me agradece e pergunta: “ Que música você quer chefe?” Penso por uns segundos e respondo: “ Ideologia”. Fico admirando o seu desempenho, digno de qualquer cazuza! “ ideologiaaaaa... Eu quero uma pra viver....”, canto junto com meu amigo para depois dirigir-me ao trabalho. Queria que tudo se encerrasse naquele instante. Ponho-me a caminhar. É o fim... do meu horário de almoço.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O menino

O menino chuta a bola na parede. Ela, por sua vez, volta ao pé do garoto. Neste movimento repetitivo, perdi meus olhos e minha mente. O menino sorria e divertia-se com esta ação infantil. Porém o que é mais importante, o meu julgamento ou o seu sorriso? Como disse, perdi meus olhos e minha mente, que viajam dentro daqueles pés, daquela bola que batia na parede. Vai e vem. Nada atraí meu ser nesse jogo solitário, apenas à diversão da criança só. Onde estão os amiguinhos do menino? Será que estão tomando café? Será que o menino não tem amigos? O seu sorriso me responde: “Pouco importa os outros, sou feliz nessa brincadeira”.

Vai e vem. O jogo continua para meu menino solitário. Vai e vem. Lembro da minha vida. Vai e vem. Esqueço que esqueci meu computador ligado. Vai e vem. O menino segura a bola em sua mão fita meus olhos e sorridente pergunta: “Quer brincar moço?” Meu corpo não se move. Minha boca não produz nenhum tipo de som. Balanço a cabeça negativamente, pensando, quem é mais solitário, eu, que numa tarde de domingo observo-o sozinho sentado na praça, ou ele, que brinca solitário? Vai e vem. O menino volta a jogar e descubro que, ao menos, ele tem a companhia da bola. Vai e vem. Descubro, neste vai e vem, o quanto a vida adulta trouxe-me a seriedade. Vai e vem. Meu menino solitário não precisa de muito para se divertir e sabe dar valor as pequenas coisas. Vai e vem. Essa vida de muitas responsabilidades e pouca diversão me trouxe a solidão. Vai e vem. Vou mudar isso! Vai e vem. Chamo-o e digo: “Posso jogar?”.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Valores

Acordo e vejo cenas de vandalismo em uma escola de São Paulo. Cenas normais? Creio que não. Meninos e meninas de 10 a 11 anos, simplesmente destruindo carteiras, cadeiras... A sala! E com olhos espantados minha mente vagueia, logo vem à tona o caso da aniversariante morta em sua festa, na Forquilinha, e uma palavra surge como o sol da manhã: VALOR. Aonde foram parar os valores morais? E o silêncio reina. Neste fim-de-semana que passou duas foram as mortes por brigas. O engraçado é que em ambas, os sujeitos estavam armados. Além da aniversariante, um moleque de 16 anos, confessou ter matado um cara com dois tiros na cabeça. “Matei porque briguei com ele!”, diz aos policias e é liberado. Voltamos a grande questão... Aonde foram parar os valores morais? Qual o valor da morte? “Ai cara, se tu fica no meu caminho te encho de bala!”.... Está tão fácil assim matar alguém?

Em São Paulo, um homem leva uma fechada no trânsito e buzina como qualquer um faria, os “homens” que o fecharam estacionam no acostamento e enchem o carro de tiro, roubando mais uma vida. Está tão fácil assim?... Creio que pessoas desse nível chegaram a esse ponto, não pela falta de emprego ou dinheiro, mas pela falta de uma boa Surra! Pessoas que matam por pouco são psicopatas. Devem ser tirados da sociedade. Para as crianças vândalas de São Paulo, digo o mesmo: falta uma boa SURRA. Talvez assim, essas crianças comessem a dar valor ao pouco que tem e descubram que só o conhecimento pode mudar a realidade. Aonde estão os valores? Não sei, talvez a violência, a velocidade no trânsito, a safadeza, a sem vergonhice, a ignorância e muito mais... Tenham se tornado nossos novos valores. E quem sofre com isso? Como sempre, a classe média desse país, pois o pobre não tem nada a perder e o rico tem de mais.
A primeira vez, nós nunca esquecemos!
Por isso, espero que este blog, me leve a algum lugar desconhecido e belo.

Escreverei aqui, tudo o que reina dentro de minha mente, pois crônicas nada mais são do que o exercício de transformar um raciocínio em arte.

Um grande Abraço....

Lucas Colombo