Um castelo pequeno, mas aconchegante e com muitas histórias. Isso em uma cidade com uma bela praia e fria, muito fria, como toda a Irlanda. Esse era o Castelo de Malahide, que ficava próximo a Dublin. Estava com meus companheiros de turma em uma viagem promovida pela escola. Apesar de pequeno, a área ao redor do Castelo era gigante. Entramos para conhecer as histórias daquela construção medieval com móveis do século XII. Uma guia ia falando das tradições da época e mostrando como era. Um exemplo era o fato de as mulheres terem de se maquiar no frio já que se o fizessem perto da lareira a maquiagem iria derreter. Ou então que por muito tempo existiu a profissão de “olheiro”, que nada mais era que uma pessoa incumbida de observar os casais de apaixonados e impedi-los de se tocar e conversar sobre política ou assuntos relacionados. Além da história familiar dos Talbots, que era a família proprietária do imóvel. Pelo menos até Rose Talbot vende-lo para o governo, na época da fome na Irlanda, e ir morar na Austrália. Mas não é isso que quero contar nessas linhas. Mas, sim, as histórias de fantasmas. Enquanto andávamos pelo Castelo íamos entrando nos diversos cômodos e cada um parecia relembrar de uma época distinta. Até chegarmos a um bem escuro com estantes negras. Foi então que a guia contou que a família Talbot havia apoiado o rei Jaime II que disputava o trono do Reino Unido, inclusive com a perda de grande parte da família. O rei católico no entanto saiu derrotado e o catolicismo fora proibido. O que não impediu os Talbots de realizarem seus cultos e esconder o “santíssimo” em uma câmara secreta. “Conta-se que um dia estavam todos aqui em comunhão e sabendo disso a guarda inglesa apareceu no castelo. Diante da situação as pessoas se esconderam no compartimento, porém, a chave foi perdida e elas nunca mais saíram de lá. Porque a chave ainda não foi achada. Dizem que o espírito dessas pessoas ainda vaga pelo castelo”, dizia. Outra história ocorreu na sala de jantar, que tinha uma daquelas mesas enormes igual nos filmes, com quadros por todo o lugar, e um coreto. Conta-se que um jovem “bobo” da corte fez um espetáculo durante um jantar no coreto. E ao adentrar a mais bela mulher, ele fez uma grande declaração de amor, mas ela o rejeitou. Por este motivo ele ao não agüentar a dor se jogou do coreto, mas, óbvio, o espírito dele continua a vagar a procura do grande amor. “Outra versão fala que ele era um homem leal aos Talbots que fora morto pelas tropas inglesas que queriam invadir o castelo e alma dele continua a vagar”, afirmou a guia. Ela nos desafiou, ainda, a observar um quadro em um corredor em que a menina Rose Talbot nos acompanha com os olhos. E ao passarmos pela pintura, não resisti e fiquei observando aquela imagem com uma mulher e duas meninas. E a Rose, não tirava o olho de mim. O medo tomou conta. E todas as histórias se unificaram em um calafrio. Conhecemos os quartos do Castelo e depois o jardim que era muito belo.
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
Crônicas de um intercambista: Diferenças Culturais
O telefone desperta, mas o corpo não quer levantar. Está na hora. É sair da cama e ligar o boiler – para esquentar a água do chuveiro- voltar para a cama e esperar uns 20 minutos. Depois é levantar, tomar um banho, um café, colocar a roupa e ir para a escola. Isso tudo por volta das 7h da manhã. Essa era minha rotinha em um dos apartamentos que morei em Dublin. E dentro dela, quase todos os dias, um dos moradores natural das Ilhas Maurício me acompanhava pela manhã. Bastava levantar para ligar o boiler que lá estava ele. Com um ornamento na mão, rezando e andando pela casa. Ele sentava no sofá, tomava um gole de água, rezava mais um pouco e recomeçava a caminhada pelos cômodos que dividíamos. Óbvio sem entrar em meu quarto, o qual eu dividia com um paulista corintiano. “Good Morning, Lucas”, ele dizia todas às vezes. E iniciávamos uma conversa curta, até ele levantar do sofá novamente e reiniciar as orações. Não me pergunte que religião ou culto pertencia meu roommate, porque nunca entramos no tópico desta conversação. Porém era engraçado e ao mesmo tempo estranho vê-lo quase todos os dias naquele ritual. Ficamos muito amigos e por vezes ele fazia pratos e dividia comigo e vice-versa. Lembro do dia em que fiz uma pipoca e ao colocar sal ele me questionou porque eu estava fazendo aquilo. “In my countrie we only eat sweet popcorn”, disse ele. Então o encorajei a experimentar a pipoca salgada. Ele me olhou pegou um punhado deu um mordia e imediatamente jogou no lixo. “I prefer sweet”, falou ele e rimos. Em outro episódio apresentei para ele e o outro morador do apartamento,também, natural das Ilhas Maurício, o “aipim”, conhecido em outros lugares como mandioca. Nunca tinham ouvido falar e nem sabiam que existia tal iguaria no mundo. Se eles gostaram? Acredito que não muito, apesar de terem dito que era bom demais. Onde achei mandioca em Dublin? Nos mercados brasileiros, porque não é um produto vendido lá. Na realidade era nos mercados brasileiros que matávamos um pouco da saudade de um guaraná, uma carne boa, entre outros. Nunca me importei muito com as rezas e o estilo de vida diferente. Mas é nessas horas que percebemos o quão é importante respeitar as diferenças. E que, sim, existem muitas diferenças. Apesar de toda a globalização,coca-cola e Mcdonald’s.
terça-feira, 15 de maio de 2018
Hipocrisia
Dois amigos, um bar meio caindo aos pedaços, muitas bebidas e apenas um assunto: um acidente de carro impressionante. “Como ele saiu ileso? É impossível capotar tantas vezes e sair sem ferimentos graves”, disse José iniciando o assunto. “ Verdade, esse teve sorte. Passar reto assim sem enxergar um trevo. Visse as fotos e os vídeos?”. “Nossa, com certeza. Recebi em trezentos grupos diferentes. Todo mundo falando. Parece que o cara tava bêbado”. “ Pois é, já pensou se ele mata alguém inocente? Como ficaria?”. “ Verdade. Complicado não é!?”, respondeu Marcelo. “Ta faltando alguma coisa, já sei. Brother desse uma bem gelada aí. Esse calor ta de matar. Agora, visse os comentários nas redes sociais? Rapaz estão bombardeando o cara”. Antes de responder, Marcelo dá um gole na cerveja. “Nossa que coisa boa, agora sim. Pois é rapaz, mas também encheu a cara e vai dirigir. Aí não dá neh!? Complicado”. “ Nossa estão chamando ele de tudo, até que ele merecia ter se ferido”, falou José. “Pois é, mas olha o que o cara fez? Podia ter sido muito pior. Tá loco!? beber daquele jeito e dirigir. E na velocidade que ele tava”. “ É… Ele se negou a fazer o bafômetro, mas parece que a polícia constatou que ele tava embriagado. Esse ai ta ralado, perdeu o carro, tem a multa e vai perder a carteira”. “ Pois é pouco, para esse vagabundo. Nossa essa cerveja ta descendo que nem água, vou pedir outro. Aew, mais uma aqui!”. “ Tu viu o face do cara? Bah até isso já estão espalhando”. “Tá certo,tem que mostrar o nome, endereço e a cara. Quer fazer besteira e depois quer se esconder? Aí não dá neh!?”. “ Bom, mas não é bem assim. Ele já vai pagar bem caro o que ele fez. Agora como as pessoas gostam de tragédia não é!? Logo querem saber quem é, quem foi e quem não foi”. “ Verdade, basta ver os aglomerados de pessoas que juntam esse tipo de coisa. Ou então quando se está na estrada e tem uma fila porque todo mundo desacelera o carro para ver a desgraça do outro”. E assim a conversa se desenrolou por diversas horas. E muitas cervejas depois, o assunto voltou à tona. “Olha esse comentário aqui, desejando a morte do rapaz. Como é que pode não é!? Podia ser qualquer um de nós. Só precisou de alguns segundos para esse cara passar a ser tratado como bandido”, disse José. “ Mas ele mereceu! É um bandido como qualquer outro, fazer o que fez. Quem é o imbecil que bebe que nem louco, depois dirige e coloca a vida de outras pessoas em risco!”. O telefone toca e Marcelo atende. Era hora de ir embora. “Sua mulher ligou? Tá mais tu vai dirigir assim? Eu moro aqui, fica por aqui”, alertou José. “ Eu tô zerado rapaz! Deixa de ser doido. Não sou que nem aquele cara”. “ Tu quase caiu agora pra se levantar”. “Fica na tua! Até”, respondeu Marcelo e foi embora cambaleando do bar.
segunda-feira, 14 de maio de 2018
Do facebook à mesa de bar
Um tema apenas permeava a conversa de Augusto e João. Um médico e outro carpinteiro. O presidenciável Jair Bolsonaro. Ambos haviam parado em um bar no centro da cidade e começaram a discussão. Amigos de longa data, concordavam em uma máxima: “Ele não pode vencer”. Enquanto conversavam e tomavam aquele cervejinha gelada, um homem que nunca tinham visto, os interrompeu e disse rudemente: “ Vocês estão loucos? Ele é o único que pode salvar o país! Se ele entrar adeus bandidagem, adeus corrupção e ele vai colocar a pena de morte para esses vagabundos!”. “E porque tu acha que ele irá fazer isso?”, falou Augusto. “Porque ele era militar e é linha dura. Olha o que esses comunistas fizeram! E porque ele já falou em diversas entrevistas”, disse o homem. João então decidiu fazer mais um questionamento: “ Olha, mas para ele fazer isso ele não tem que passar pelo Congresso? Não é simples assim”, falou. “ Que Congresso o que, quem manda é o presidente e ele vai nos salvar! Não viram os policiais mortos todos os dias? Só ele para acabar com isso”, esbravejou. “ Sim ele vai vestir uma capa de super-homem e se jogar na frente das balas?”, falou irônico e riu Augusto. “Vocês estão rindo do que seu petralha? Vai lá com teu lulinha paz e amor vai!”,afirmou o homem. “Petralha? Nunca fui e nunca serei da esquerda. Mas, também, não acredito que um homem que ficou 30 anos na Assembléia e não fez nada tem capacidade para ser presidente. Aliás, não sei nem se tem coragem. Capaz de na hora ‘H’ ele emplacar uma candidatura à Senador, bem mais o estilo dele. Ficar sem fazer nada e escondido”, respondeu Augusto. “ Ele é o único honesto! Ele fez muita coisa! É um político diferente!”, falou. “Bolsonaro é tão diferenciado que só falta colocar o próprio cachorro na política. Porque a família inteira ele já colocou para ‘mamar’”, respondeu. Nisso outra pessoa que ouvia a conversa de longe se aproximou e falou em tom alto: “Sai dai o reaça! Vai lá com a tua turma! Bolsonaro é a solução desse país”, disse. De repente outras pessoas começaram a entrar na conversa e comentar as mesmas coisas: “ Ele é o único honesto!”, “Ele é a favor da família”, “Saiam daqui seus petralhas, esquerdistas de merda que acabaram com o país”. Então ambos se levantaram e deixaram o bar conversando. “Esses bolsonazis estão piores que os esquerdistas ferrenhos, não se pode refutar, nem falar ou discutir”, disse Augusto. “ E o pior seguimos naquele velha e idiota crença de que existe uma pessoa, um super herói que irá mudar o país. Enquanto nós continuamos com nossas vidas. Acho que vemos muitos filmes e desenhos com esses personagens. A mudança tinha que começar em nós, o povo. Uma pessoa não muda uma cultura inteira voltada à esperteza e a malandragem. Uma cultura voltada para o EU”, finalizou João. E continuaram a caminhar em direção ao seus carros.
terça-feira, 6 de março de 2018
O voto
Era mais um domingo ensolarado e na casa do Zé era hora do churrasco. Na mesa estavam sua mulher, seu filho de sete anos e diversos amigos. Entre uma garfada e outra o Marcus puxou o assunto.
-Pois é, porque será neh!?? Esses caras sempre se elegem. Podem ter roubado um caminhão de dinheiro que no outro ano estão lá novamente. O povo é muito burro. Vende o voto e depois quer cobrar.
-Mas não me admira. Esse Alfredinho um dia fui pedir ajuda para ele e ele me negou. Disse que tava brigado com o prefeito e não tinha como conseguir a cirurgia da mulher. Fui em outro. Também fiz questão de ir lá no facebook dele e encher o saco em todas as postagens. Pensei que ele ia ser diferente. Mas é sempre assim, depois que se elegem esquecem do povo. Por isso nunca vendi meu voto!
-Pois é rapaz, nunca consegui entender quem faz isso. Porque depois são esses caras que decidem o que podemos ou não fazer. Eles impactam nas nossas vidas. Apesar de ninguém perceber isso.
-É que nada! Depois dessa eu nem quero saber de política. Quero que tudo se exploda. Vou anular meu voto a partir de agora.
-Pois é. Não vai me dizer que tu votou no alfredinho?
-Não, não….
-Olha lá! Olha na TV o safado dando entrevista para explicar a roubalheira. Sem noção. Pode ver que é inocente o coitado.
-Papai! Teu amigo ta na TV. - Interrompeu o filho do Zé.
-Amigo? Não filho… é o vereador.
-Então, aquele que te deu geladeira de natal.
-Geladeira Zé? Que é isso?
-Não, não filho tais enganado, o pai comprou a geladeira. - Disse o Zé, sem jeito e todo vermelho.
-Pai ele trouxe aqui, eu lembro.
-Não, não…. É.... vai lá jogar video game vai…. Esse menino, sempre vendo coisas que não existem. Visse o jogo? Que goleada heim!?
-Viram o Alfredinho? um ano como vereador e já tá com suspeita de corrupção.
-Vais esperar o que de um político, mas eu não to sabendo, o que aconteceu? - Perguntou Zé.
-Então rapaz o Gaeco bateu lá e pegou vários documentos. Parece que ele tava cobrando parte do salário dos assessores e, também, queria que o suplente desse metade do salário dele para ele se ausentar e o cara assumir. Além de um esquema com uma empreiteira, parece que até o prefeito tava envolvido.
-Bando de vagabundo! Por isso que eu não vendo meu voto. Fica esses caras roubando nosso dinheiro, ficando rico. Vê o João, não tinha nada! E hoje olha o que ele tem. Tudo depois que entrou na política.
-Vais esperar o que de um político, mas eu não to sabendo, o que aconteceu? - Perguntou Zé.
-Então rapaz o Gaeco bateu lá e pegou vários documentos. Parece que ele tava cobrando parte do salário dos assessores e, também, queria que o suplente desse metade do salário dele para ele se ausentar e o cara assumir. Além de um esquema com uma empreiteira, parece que até o prefeito tava envolvido.
-Bando de vagabundo! Por isso que eu não vendo meu voto. Fica esses caras roubando nosso dinheiro, ficando rico. Vê o João, não tinha nada! E hoje olha o que ele tem. Tudo depois que entrou na política.
-Pois é, porque será neh!?? Esses caras sempre se elegem. Podem ter roubado um caminhão de dinheiro que no outro ano estão lá novamente. O povo é muito burro. Vende o voto e depois quer cobrar.
-Mas não me admira. Esse Alfredinho um dia fui pedir ajuda para ele e ele me negou. Disse que tava brigado com o prefeito e não tinha como conseguir a cirurgia da mulher. Fui em outro. Também fiz questão de ir lá no facebook dele e encher o saco em todas as postagens. Pensei que ele ia ser diferente. Mas é sempre assim, depois que se elegem esquecem do povo. Por isso nunca vendi meu voto!
-Pois é rapaz, nunca consegui entender quem faz isso. Porque depois são esses caras que decidem o que podemos ou não fazer. Eles impactam nas nossas vidas. Apesar de ninguém perceber isso.
-É que nada! Depois dessa eu nem quero saber de política. Quero que tudo se exploda. Vou anular meu voto a partir de agora.
-Pois é. Não vai me dizer que tu votou no alfredinho?
-Não, não….
-Olha lá! Olha na TV o safado dando entrevista para explicar a roubalheira. Sem noção. Pode ver que é inocente o coitado.
-Papai! Teu amigo ta na TV. - Interrompeu o filho do Zé.
-Amigo? Não filho… é o vereador.
-Então, aquele que te deu geladeira de natal.
-Geladeira Zé? Que é isso?
-Não, não filho tais enganado, o pai comprou a geladeira. - Disse o Zé, sem jeito e todo vermelho.
-Pai ele trouxe aqui, eu lembro.
-Não, não…. É.... vai lá jogar video game vai…. Esse menino, sempre vendo coisas que não existem. Visse o jogo? Que goleada heim!?
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
Imponderável Futebol Clube
O futebol é o esporte mais imprevisível. É o local onde o imponderável tem vez e como na vida, um lance, um erro ou um segundo podem ser fatais. E nos viciamos como as pessoas que vivem em cassinos esperando a grande vitória. O dinheiro que, dificilmente, virá. Talvez por essa nossa predisposição de nos apaixonarmos por adrenalina, muitas vezes não enxergamos a cruel realidade desse esporte. É simples, na verdade. Como aquele viciado que joga no caça níquel apertamos os mesmos botões esperando acertar a combinação. Em campo, tenta-se de tudo em busca do gol. Já que sem isso não se tem os três pontos necessários para subir na classificação e buscar o primeiro lugar. Porém devido à nossa paixão, esquecemos do imponderável e acreditamos que, realmente, um grande investimento é igual a vencer. Assim, nos enganamos. O Criciúma já teve muito dinheiro e ascendeu rápido, porém a queda foi igualmente rápida. A verdade é que pode-se ter o maior investimento, os melhores jogadores e a maior torcida e, mesmo assim, a derrota virá. Afinal, tudo se resume em 22 jogadores, uma bola e um árbitro. Claro que um grande time aumentam as probabilidades de sucesso, mas isso não é garantia de êxito. Basta observar, por exemplo, um Manchester United, time mais rico do mundo, perder uma partida para o fraco Huddersfield. Ou um Real Madrid ser eliminado da Copa do Rei pelo Leganés. Por isso posse de bola, volume de jogo e oportunidades de gol nem sempre trazem os três pontos. Já que o imponderável é a força que une e nos faz amar esse esporte. Como no clássico entre Criciúma e Avaí. Um erro, uma bela cobrança de falta e a bola na rede. Foram 90 minutos de pressão, mas o leão da ilha em dois, conseguiu a vitória. Foram no máximo três ou quatro chutes a gol do time da capital, enquanto o tricolor teve 10 chutes. Porém bastou apenas de um para que o resultado fosse construído. Não foi time, não foi tática… O imponderável agiu novamente. A bola gostou da trave. Claro, que a equipe precisa evoluir e precisa de reforços, mas dentro do futebol existem momentos que não tem explicação. Simplesmente acontecem para nos fazermos lembrar o porquê de o futebol ser tão amado: a mágica do imponderável.
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