A bola vai rolar, mas antes disso uma cidade se inflama. Olhos
atentos a todos os movimentos dos gladiadores de amarelo, branco e preto. Uma
cidade em movimento, que se desloca, a partir de hoje, a um só rumo: o titulo!
Antes mesmo de os soldados entrarem na batalha, a nação tricolor já se prepara,
compra a carne no mercado ou arruma a mala para a viagem, todos unidos pelo
sentimento de ansiedade. Em um ônibus, em particular, encontram-se a caminho da
ultima batalha, os guerreiros que defenderão a nação, na guerra contra o inimigo.
Nos pés de cada um, porém, muito mais que meias e chuteiras, a esperança de
cada cidadão desta nação se faz presente. Alguns podem, com todo o ceticismo,
pensarem que isso não ajuda em nada... “É só política do pão e circo”. Porém, tenho certeza, nunca viveram a emoção
de levantar uma taça. Mas respeitemos as opiniões. Porém tenham certeza que, em
Chapecó, estará em jogo muito mais que o titulo: estará em jogo a felicidade de
uma nação. Serão 190 mil pessoas influenciadas por noventa minutos de uma
guerra! Já que a alegria contagiará toda a cidade e na segunda-feira todos
voltarão aos seus postos, na batalha do dia a dia, com uma motivação sem igual para
aquecer nossa economia. Uma cidade em
chamas e ansiosa. Esperando que um grito, que há muito está preso, seja
libertado sem pudor pelas ruas. Por um dia, ao menos, todas as dores e mazelas
da vida cotidiana serão esquecidas. Todo o rancor, ódio e inveja, que fazem
parte da vida humana, serão digladiados pela alegria! Porém, para que isso aconteça
tudo dependerá do comandante e de seus comandados. Serão os noventa minutos
mais longos da vida de todos os cidadãos desta nação tricolor. Cada segundo
será como um dia, cada minuto, um ano. E até que seja ouvido o apito final, e o
grito possa ser solto... Muitos corações quase enfartarão. Muito mais que uma
final, muito mais que um jogo, é uma batalha onde se depositará a esperança, a
felicidade de toda a República Federativa Tricolor, que acredita e espera
soltar o grito que a muito não ecoa pelos bairros e vilas de Criciúma: “É
campeão”.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Eu aborto essa Ideia!
Uma senhora de 78 anos foi flagrada, pela reportagem de um jornal da região, realizando aborto através de uma injeção. Ela já havia sido presa em 2010 pela mesma prática. O preço era R$300 reais. Enquanto outra senhora vendia um medicamento proibido no Brasil, justamente porque é abortivo. Esses casos suscitam o debate sobre um tema que, ainda, causa assombramento no brasileiro: a legalização do aborto. Os favoráveis usam como base de seus argumentos uma gravidez fruto de estupro ou então a liberdade de escolha da mulher. Os contrários acreditam que um feto é uma vida humana e o aborto uma forma de homicídio. É fato, que com um Sistema Único de Saúde falido, legalizar o aborto só iria piorar a situação do Estado neste quesito. Pois uma nova máquina teria que ser colocada a disposição da população. Além disso, legalizar este ato seria criar um novo nicho mercadológico da medicina, tendo em vista que aqui tudo se comercializa. Será que não veríamos comercias do tipo: “Para gravidez indesejada, a solução é um aborto na Cliníca Almada”? Como a plástica (criada para refazer partes do corpo após acidentes), a essência da legalização do aborto (os casos de estupro) seria esquecida e qualquer mulher em qualquer situação usufruiria de tal direito. Mas se existe essa opção de maneira ilegal, onde a mulher corre mais riscos, porque não legalizar? Boa pergunta, mas se, assim fosse, teríamos que legalizar todos os tipos de drogas. Pois são vendidas ilicitamente e matam muita gente. Essa não é a solução. O Estado não pode ser conivente com tais práticas, transformando o que não é moral em legal. E quem poderia garantir que, mesmo em clínicas, o aborto não seria um grande risco a saúde da mulher? Afinal ela não está removendo uma verruga, mas uma vida que nascerá dentro dela. Seria seguro mesmo? Enquanto vemos crianças morrerem com injeções erradas, mulheres sofrerem, também, com esse erro médico? Legalizar o aborto é legalizar o homicídio. Quantos figurões não se sentiriam aliviados, já que, se engravidassem as amantes, teriam o que fazer? Teve tempo para fazer, tem que se responsabilizar. Aliás, quem disse que uma criança é um erro? Aposto que muitas mulheres que já realizaram o procedimento ilegal se arrependem de o terem feito, já que não terão o que comemorar no domingo, Dia das Mães. Uma vida vale mais que tudo. O pai da medicina, Hipócrates, já colocava nos juramentos que obrigava seus discípulos a fazerem, na Grécia Antiga, que era proibido realizar o aborto ou ensinar tal técnica para outros. O que se repete, ainda hoje, nos juramentos dos cursos de medicina. Uma vida vale mais que mil erros, mais que qualquer dinheiro, mais que tudo! Afinal qual seria nosso papel aqui? Se não reproduzir? O problema é que, hoje em dia, tudo tem que ser programado. Até a coisa mais pura e bela na vida humana: o nascimento de uma criança. Quando alguém os questionarem, respondam: “Legalização? Eu aborto essa ideia”.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
No ringue da vida
Luvas a postos e começa a luta. A movimentação é grande, vários diretos passam no vazio. Até que um cruzado de direita acerta a face do oponente em cheio. Porém parece que ele nem sente a dor da pancada e continua a lutar. Após alguns segundos, outro cruzado acerta-o e nenhuma cara de dor, nenhum choro ou lamúria... Apenas uma resposta rápida com um direto. É como se aqueles lutadores não sentissem dor alguma. Claro, que devem sentir cada golpe. Claro que deve doer, mas o “lance” é não demonstrar, para que o oponente não cresça na luta. Como dizia Rocky Balboa, em um de seus filmes: “O vencedor é aquele que resiste mais as pancadas”. E, assim, também é na vida. Somos lutadores, colocados em um ringue chamado sociedade. E lutamos contra diversos adversários, levando golpes duros. Alguns caem e não levantam, alguns levantam e param, alguns demonstram a dor e deixam as adversidades crescerem, outros respondem rápido com outro golpe e não deixam de lutar. Os socos podem vir de qualquer lugar. Porém temos de resistir se queremos vencer. Várias são as histórias de pessoas de sucesso, que, antes de alcançarem o topo, levaram duros golpes no ringue da vida. Quantas vezes ouvimos que não somos capazes, que não podemos chegar? E cada vez que ouvimos isso é como se levássemos um cruzado na cara. Devemos para por isso? Nunca. A vitória, muitas vezes, vem da persistência. Michael Jordan foi rejeitado diversas vezes, antes de conseguir uma vaga em um time de basquete. Ninguém acreditava que Abraham Lincon poderia ser presidente dos EUA. Cafu foi rejeitado em diversas peneiras no futebol, até conseguir uma oportunidade. E muitos outros e, talvez, melhores exemplos existem por ai. Como um pai e mãe que sustentam seus filhos com apenas um salário mínimo. Pessoas que apesar dos golpes, no ringue da vida, não se deixam abater. Não demonstram sua dor e andam sorridentes. Michael Jordan, Abraham Lincon e Cafu, venceram porque, além do talento, não esperaram o juiz terminar a contagem, levantaram e partiram para luta. Portanto sejamos fortes, lutemos com perseverança e, nunca, demonstremos nossa dor. Simplesmente devemos nos levantar e continuar a luta, até que um dia tenhamos nossas mãos levantadas pelo juiz e sejamos declarados vencedores.
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