As folhas caem devagar, giram e chegam ao chão. Uma por uma desfrutam o sabor da queda-livre e formam uma camada colorida. Ali elas encerram o ciclo de suas vidas. Porém a árvore se mantém intacta e forte. Agora, seus galhos nús formam uma paisagem lúgubre. Observo atentamente esta cena. "Somos as folhas!" - Grita meu coração. Nascemos na árvore da vida. Aprendemos seus costumes, nos prendemos a ela. Entramos em um ciclo vicioso e vivemos atados as mesmas grades, impostas pela árvore. Até que os ventos do tempo batem e nos libertam para o infinito.
domingo, 3 de abril de 2011
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