Bastaram algumas horas de chuva forte e o mundo desabou... Lágrimas e tristeza tomaram conta da cidade. Porém a culpa é de quem? De todos. Alguns podem pensar que o governo é o total culpado, ou então a meteorologia que não previu. Outros ainda acreditam que é um castigo divino... E enquanto todos buscam apenas um culpado a verdade se esvai com a correnteza do rio do esquecimento. Esquecemos que a terra existe a bilhões de anos, muito antes de nós. E que nela esses fenômenos sempre foram comuns. Porém quando o homem começou a ocupar este planeta... Os problemas começaram. Grandes países e culturas começaram a se formar ao redor dos rios, como o Egito, por exemplo, para que assim pudesse garantir a sua água. Logo em nossa Criciúma não foi diferente. Esta cidade de 190 mil habitantes nasceu no leito do rio Criciúma e cresceu e se desenvolveu ao redor dele, ou melhor, em cima dele. Outros exemplos são a Vila Francesa e o Sangão, locais onde as casas ficam a menos de 100 metros do rio. Logo é fácil se prever uma catástrofe desta proporção com 2,4 mil desalojados e 100 famílias desabrigadas, tendo em vista que todo o rio possui sua área de transbordo, as quais, atualmente, estão ocupadas. Estas áreas de transbordo servem justamente para pancadas de chuva como as de terça-feira (18) e quarta (19), aonde os rios teve que dar vazão a uma quantidade de água para a qual não estão preparados. Logo os leitos não suportaram o volume da água e os rios transbordaram, alagando os pontos já citados. Então a culpa é de quem? Nossa. A culpa é nossa. Humanos que culturalmente desenvolveram civilizações inteiras nas margens de rios. E como dizia o médium Chico Xavier, a vida é um eterno recomeçar. Então recomecemos amigos a reconstruir essa cidade que tanto amamos.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
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