As folhas caem devagar, giram e chegam ao chão. Uma por uma desfrunta o sabor da queda-livre e formam uma camada colorida. Ali elas encerram o ciclo de suas vidas. Porém a árvore se mantém intacta e forte. Agora, seus galhos nus formam uma paisagem lúgubre. Observo atentamente esta cena. Somos as folhas! - Grita meu coração. Nascemos na arvore da vida. Aprendemos seus costumes, nos prendemos a ela. Entramos em um ciclo vicioso e vivemos atados as mesmas grades, impostas pela arvore. Até que os ventos do tempo batem e nos libertam para o infinito.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário