No meio de tantas filosofias gregas coladas nas paredes do nosso tempo, nos perdemos. Está difícil encontrar, na nossa geração, alguém que ainda acredite na política. Alguém que ainda viva e se importe com o nosso país, com a sua economia e com as leis. Cada vez mais, os sindicatos perdem filiados, as associações de moradores sua força. Até os novos professores estão se formando na cartilha do desinteresse, da inércia. Digo isso, leitores, pois ouço constantemente reclamações de professores antigos, em vias de se aposentar. E todos dizem o mesmo: “não sei o que será da nossa profissão, os novos não buscam não vão atrás dos seus direitos, não lutam não se mobilizam... só querem seu trabalho e dinheiro e ponto”. Claro, não vamos generalizar, pois no meio do joio sempre tem um pouco de trigo. Mas este é apenas um exemplo. Chegou à hora de enxergamos o problema que iremos enfrentar com essa inércia. Temos ainda muito que lutar muito no que progredir. Não basta querermos apenas sobreviver, apenas obedecer. Senhores, se não existissem anarquistas, comunistas, que lutaram pelos direitos de cada um, não teríamos em nosso mundo se quer uma constituição trabalhistas. Digamos não a inércia. Chega de desinteresse. Somos animais políticos, já afirmavam os filósofos gregos. Façamos política então. Lutemos por nossa classe trabalhadora, por nossos assalariados que passam fome e são escravizados. Até a política acadêmica tem sofrido. Criar Centros acadêmicos tem sido cada vez mais complicado, já que ninguém se interessa. Estamos apenas acatando a tudo que nos mandam fazer, a tudo o que dizem. Leitor duvide de tudo. Vamos lá... ao menos reflitamos então. Pois nem isso estamos fazendo. Chega de ler, algo, como este texto, e aceitar como verdade. Alias o que é a verdade? Inércia... vamos banir essa palavra de nosso dicionário. Senhores... vamos à luta! Ou, ao menos, vamos nos interessar por política. Visto que no fim das contas ela que decide tudo.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
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