domingo, 7 de novembro de 2010

Desabafo

A vida é um teatro! Somos os atores coadjuvantes! ...  Frases clichês que já cansamos de ouvir. Porém se pensarmos a fundo. Somos personagens no mundo? Críamos personagens para viver neste mundo? Amigos, cada um de nós criou sua própria imagem, seu personagem, para atuar em sociedade. Somos o médico tímido, a enfermeira assanhada, o professor extrovertido, o policial homossexual... quem somos afinal? Pergunta difícil, não? Somos o que fazemos? Somos o que representamos? Somos uma imagem no espelho, vivendo uma vida fosca? Somos a imagem que críamos em outrem o que somos? Não sei... Apenas sinto uma flecha em meu coração. Apenas sinto, que meu alterego, representa meus pensamentos e minhas atitudes o que esperam de mim. Minhas atitudes medidas a cada palmo, visam seguir as regras determinadas em livros, na convivência, na sociedade... enfim neste mundo. Interpretamos personagens, criados pela força da convivência. Sem nunca externar que realmente somos, sem falar mal, sem bater, sem lutar, sem duvidar! Poucos são os que rompem essa realidade. Mas então, se sou apenas imagem, se sou personagem, quem, realmente, sou? Um estudante? Um marido? Um filho? Quem sou? Você pode pensar que escrevi este texto porque estava vivendo uma crise de identidade, mas lhe pergunto que identidade? Você sabe que representam apenas um personagem no teatro do mundo e criou este personagem baseado na imagem que tem de si mesmo em seu espelho particular. Amigo, entenda, reflita. Não peço que mude. Apenas pense... Não se acomode com o que digo. Pense e tire suas conclusões. E faça a sua escolha. Viva o papel programado para você no script social, ou tente buscar a si em cada nova experiência, em cada novo livro, em cada nova música, em cada novo sabor, em cada novo sentimento, ou seja, no novo.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A política e a máfia

”A política é como a máfia”, assim definia Al Pacino na pele de Michael Corleone, no filme O poderoso Chefão. Cada político tem a sua “família”, tem seus capangas. Como no filme, onde cada “família” dominava uma parte de Nova York, cada candidato tem seu reduto eleitoral, sua base. Sarney no Amapá, sua filha no Maranhão, e assim vários outros. Cada um dominando a sua “área”, utilizando-se de diversos meios para isso. No Rio, um exemplo clássico, são os candidatos fazerem acordos com milícias de PMs corruptos. E pouco importa quanto sangue “role”, o importante é o poder. Cada “família” utilizando-se de seus meios para crescer e ser forte, sendo que sua força dependerá da quantidade votos feitos. Em um período eleitoral, vale tudo!  Atualmente, a política se resume a “família” petista, a “família” pmdebista ( que se uniu a petista esse ano) e a “família” Tucana. Porém senhores, não pensem que alianças entre esse rivais são “puras”. Tudo é negócio. Tudo  gira em torno de votos e dinheiro. Negociatas entre membros do governo, desvio de dinheiro, caixa dois, compra de favorecimento em licitações, compra de parlamentares, entre outras coisas fazem parte da dança das famílias. Porém, como no filme, também existem os traidores dentro de cada grupo. Um exemplo foi a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel. Motivada, segundo o livro “ Deu no New Yotk Times”, do jornalista Larry Rohter, por uma desavença entre os petistas, já que , em pleno período eleitoral (primeira eleição de lula), ele iria colocar a público os esquemas de “caixa dois” do PT para financiar a campanha de Lula. Já que, neste período – segundo o livro-, cada prefeitura petista tinha um esquema e na prefeitura de Santo André o esquema era nos ônibus. E como se fosse coincidência, justamente, quando ele estava preste a falar, apareceu morto. Após, uma investigação fraudulenta, mal feita e extremamente corrupta, nada foi concluído. Os parentes do prefeito morto, até hoje buscam justiça, e tudo piorou ainda mais depois de a família petista chegar ao então almejado poder. Lugar onde puderam se fortalecer. E , amigos, tudo que falo neste texto, pode-se resumir na frase do personagem Michael Corleone. A política é sim como a máfia. Cada político com sua família e seus capangas negociando, trocando, e buscando vender a alma em busca de poder. Tendo mais poder quem tem mais dinheiro e mais votos. Porém senhores, não se deixem convencer por essa politicagem. Não pensem que não há como mudar. Pois se todos pensarem desta maneira, realmente, nada mudará. Vamos lutar juntos por um país melhor! Sem essas famílias, sem esquemas, sem corrupção! É preciso acreditar na mudança. Ter ao menos um pingo de esperança, para que não nos tornemos uma “massa”, que não pensa só acata! Outra coisa, não pense que o nível de um político se mede por sua aceitação, pois se fosse assim Hitler seria o maior político da história com seus 90% de aceitação popular na Alemanha. E para terminar deixo uma frase de uma das músicas do nosso grande Raul Seixas: “Um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só. Um sonho que se sonha junto é realidade”. Vamos sonhar juntos amigos!